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Estudo revela aumento da desigualdade e baixa remuneração do trabalho das mulheres

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Crescem a desigualdade entre homens e mulheres, a sobrecarga de trabalho não remunerada de milhões de mulheres mundo e o fosso entre ricos e pobres, segundo mostra estudo na organização não governamental britânica Oxfam.
Os ricos estão reunidos nesta semana desde domingo na Suíça, em Davos, a cada reunião surgem as declarações sobre medidas para diminuir a concentração de riqueza no mundo. Todo ano é mesma hipocrisia, durante o dia falam sobre iniciativas para diminuir desigualdade, enquanto à noite, em jantares regados à vinhos caríssimos, discutem como tirar cada vez mais dos pobres.
           
O relatório divulgado esta semana mostra número cruéis sobre a concentração de renda no mundo. A quantidade de bilionários dobrou, eles agora são 2.153 em todo o mundo. Esse selete grupo de pessoa concentra riqueza equivalente a nada mais nada menos que 4,6 bilhões de pessoas de todo o mundo ou 65 % de todo o globo. Apenas 0,5% de imposto sobre a riqueza dessas pessoas seria suficiente para gerar 117 milhões de empregos. É essa a conta da Oxfam, o que permitiria diminuir o desemprego no mundo que conta com 180 milhões de desempregados.
           
No que diz respeito às mulheres a situação é ainda pior. Os dados revelam que elas trabalham gratuitamente cerca de 12,5 bilhões de horas todos os dias. A força de trabalho das mulheres para cuidar de outras pessoas, cozinhar, limpar, carregar água e outros afares se fosse remunerada geraria mais de 10 bilhões de dólares à economia mundial.
           
Os dados mostram ainda que no Brasil mais de 80% dos trabalhos para cuidar de pessoas é feito por mulheres em empregos precários, sem reconhecimento de direitos trabalhistas. Quando se fala em desemprego ente as mulheres em idade ativa o índice é de 42%, enquanto o desemprego entre os homens em idade ativa é de 6%. As domésticas no Brasil são consideradas as trabalhadoras mais exploradas no mundo com cerca de apenas 10% tendo proteção das leis trabalhistas.
           
Outro fator que contribui para desigualdade, segundo a Oxfam, é a tributação. Enquanto trabalhadores tem desconto de imposto de renda na fonte, ricos e bilionários são protegidos por leis que favorecem e reduzem a tributação. Os ricos dominam quase toda riqueza, mas contribuem com apenas 4% dos tributos mundo afora. No Brasil, o caso mais gritante é isenção de imposto de renda sobre dividendos que permite a ricaços receberem milhões sem pagar um centavo de tributo. Enquanto isso, quem um salário mínimo paga 17% de ICMS no pãozinho de cada dia.
           
O descaso que impede avanços para as mulheres, que mantém a desigualdades crescente e os abusos em favor dos que mais têm podem ser o estopim as mobilizações mundo afora cobrando mudanças e reequilíbrio da balança a exemplo do Chile, França e Alemanha.

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