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NÃO SE ENGANE. NA POLÍTICA, INIMIGOS DE ONTEM SÃO OS AMIGOS DE HOJE

Publicado

9 anos atrás

dia:

29 de setembro de 2015

Por

Redação JB

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Parte 1

A senadora Marta Suplicy (à esq.) desfilou na Parada Gay de São Paulo deste ano em carro de som com faixa que pedia a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Cunha é apoiado por grupos de parlamentares religiosos que defendem projetos de lei que restringem direitos dos gays, como a criação do Estatuto da Família.

A senadora Marta Suplicy (à dir.) participa de evento de filiação ao PMDB, ao lado do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No evento, Cunha (à esq.) pediu que o partido “siga o exemplo” da senadora e rompa com o PT. Marta foi filiada por 33 anos ao Partido dos Trabalhadores, legenda que tem enfrentado o antagonismo de Cunha na Câmara.

No segundo turno da eleição presidencial, a candidata derrotada Marina Silva (então no PSB) anunciou apoio a Aécio Neves (PSDB), que seguiu na disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentava a reeleição. “Este é o encontro da boa política e da boa postura diante do desafio que temos pela frente“, disse Aécio na época, para justificar a aliança.

Mas, durante a campanha, Aécio e Marina trocaram críticas duras. Marina chegou a afirmar que Aécio entrava na disputa com “cheiro de derrota”, e o tucano questionou o conceito de “nova política” defendido pela adversária e a definiu como uma “metamorfose ambulante”.

O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, à esq. abaixo) cumprimenta o senador Fernando Collor (PTB-AL). Lula contou com o apoio de Collor em seus dois mandatos na Presidência, e subiu no mesmo palanque que o senador durante inaugurações de obras.

Candidato à Presidência em 1989, Fernando Collor (à esq.) participa de debate eleitoral com o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Naquele ano, Collor e Lula protagonizaram uma das campanhas presidenciais mais aguerridas após a restauração da democracia. Com a eleição de Collor, o PT foi um dos principais partidos da oposição e pressionou pelo impeachment do ex-presidente.