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Casas doadas a vítimas de cheia em AL e PE viram igreja, bar e boca de fumo

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Nos conjuntos habitacionais doados a moradores vítimas da cheia de 2010 em Alagoas e Pernambuco, muitas casas que deveriam servir de moradia deram lugar a igrejas, mercadinhos e bares. Há relatos também de moradias que viraram bocas-de-fumo e são dominadas pelo tráfico de drogas.

Outra marca de muitos conjuntos é o processo de favelização, onde faltam serviços públicos essenciais –o que contrasta com algumas casas luxuosas que também foram erguidas em muitos dos novos bairros.
A enchente dos rios Una, Mundaú e Paraíba completou cinco anos na quinta-feira (18). Em junho de 2010, as enchentes em Alagoas afetaram 29 municípios, deixando um saldo de 27 mortos e mais de 70 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Em Pernambuco, os alagamentos atingiram 68 municípios, matando 20 pessoas e deixando 80 mil desabrigadas ou desalojadas.

O UOL revisitou sete das cidades mais atingidas e encontrou uma série de problemas, como casas doadas sendo vendidas, pessoas ainda vivendo em área de risco, barragens prometidas que não foram feitas, conjuntos incompletos e falta de estrutura nos novos bairros criados. Ainda há ruínas da tragédia por todos os lados.
Segundo a Caixa, as casas doadas não podem deixar de servir como moradia. É permitida apenas a utilização parcial do imóvel para comércio e que “sejam respeitadas as normas e leis do município”.
Mas não foi isso que a reportagem do UOL encontrou. Nas sete cidades visitadas nos dois Estados, foram feitos flagrantes de uso irregular completo de moradias. A mais comum das transformações foi a mudança de casa para igreja.
Em Água Preta (PE), por exemplo, uma igreja funciona no conjunto Nova Água Preta. No momento em que a reportagem chegou ao local, fiéis entravam para realizar orações. “Aqui era realmente uma casa, mas o morador cedeu para ser uma igreja”, contou um dos fiéis.
No conjunto Milton Pereira Gonçalves, em União dos Palmares (AL), há pelo menos dois bares funcionando livremente onde eram casas.

A insegurança é uma crítica unânime, e os moradores relatam a existência de bocas-de-fumo. A reportagem do UOL visitou o conjunto Olavo Calheiros, e encontrou placas que anunciam a venda das casas. No local, pelo menos cinco moradores demonstraram interesse em vender o imóvel. Também recebeu a confidência de outras duas pessoas que admitiram ter realizado o negócio.


DO PORTAL UOL
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