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SAÚDE

Risco de colapso no sistema de saúde é real e tempo de reação pode ser curto, alerta pesquisador

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Chancelar ou não o termo “segunda onda de Covid-19” é secundário. O fundamental é compreender o sinal de crescimento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), acender o alerta e reavaliar as tomadas de decisão.

A análise é do pesquisador em Saúde Pública Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo boletim Infogripe divulgado nesta quinta-feira 26, nas últimas duas semanas foram observadas tendências de alta no número de casos de Covid-19 nos estados do Amapá, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Já o número de óbitos sofreu aumento expressivo em Roraima, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás.

Além disso, o aumento da taxa de ocupação de leitos é preocupante, tendo em vista que, ao contrário do que aconteceu no pico da doença, muitos hospitais de campanha estão desativados.

Segundo o boletim Infogripe, a tendência é de piora do cenário geral em relação às taxas de ocupação de leitos de UTI  para Covid-19. Amazonas (86%) e Espírito Santo (85,1%) permanecem na zona de alerta crítica, enquanto Bahia (61,1%), Minas Gerais (64,5%), Rio de Janeiro (70%) e Santa Catarina (78,6%) voltam à zona crítica intermediária, após aparecerem fora da zona de alerta.

As capitais que registram taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos com Covid-19 superiores a 80% são Manaus (86%), Macapá (92,2%), Vitória (91,5%), Rio de Janeiro (87%), Curitiba (90%), Florianópolis (83%) e Porto Alegre (88,7%).

Além dessas, segundo o Infogripe, aparecem com taxas preocupantes, mas ainda abaixo da zona de alerta crítica, Fortaleza (78,7%), Belém (78,3%) e Campo Grande (76,1%).

“A gente está com uma aceleração, uma tendência de crescimento, mas estamos ainda em valores distantes do que foram no pico. Mesmo assim, já estamos com uma situação complicada em diversos locais em termos de capacidade de atendimento hospitalar. Isso faz com que a gente possa chegar a um ponto crítico e dramático mais cedo, com um número de novos casos muito menor do que precisou chegar na primeira fase aguda”,

avalia Marcelo Gomes, que considera real o risco de haver um colapso no sistema de saúde brasileiro.

*Carta capital

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