SAÚDE
País vive inicio de uma segunda onda de Covid-19
Segunda onda de Covid-19 tende a ser pior do que a primeira, diz cientista.

Os números da pandemia do novo coronavírus no Brasil, nas duas últimas semanas, indicam que o País vive o início de uma segunda onda. É o que indica a Nota Técnica – 22/11/2020 – Situação da Pandemia de Covid-19, divulgada na segunda-feira 23 e assinada por seis cientistas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade do Estado da Bahia (Uneb), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Salvador (IFBA).

CartaCapital entrevistou o professor Tarcísio Marciano Rocha Filho, da Universidade de Brasília, um dos responsáveis pelo estudo. Para ele, o País certamente passará por um novo surto de infecções nos próximos meses.
“Estamos começando agora a segunda onda, e ela tende a ser pior do que a primeira. Por que eu digo isso? Primeiro, porque em todos os países do mundo em que a gente viu uma segunda onda, ela foi pior do que a primeira”, afirma o especialista.
“O vírus não desapareceu e estamos muito longe da imunidade de rebanho, que só será atingida com a vacinação em massa”, acrescenta o professor.
Últimos dados
Na última terça-feira 24, o Brasil passou de 170 mil mortes em decorrência da Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 630 mortes em 24 horas. Ainda de acordo com a pasta, a pandemia já provocou também a infecção de 6.118.708 pessoas desde o primeiro caso, em fevereiro.
Ainda ontem, o monitoramento realizado pela Imperial College de Londres mostrou que a taxa de transmissão aumentou no Brasil. O índice Rt atingiu 1,30, apontou o relatório da universidade. Com isso, 100 pessoas seriam capazes de infectar outras 130.
Pela margem de erro das estatísticas da universidade, a taxa pode ser maior e atingir 1,45, ou menor, indo até 0,86.
“Não vamos voltar à normalidade tão cedo, a não ser que a gente vacine uma grande parcela da população. Ainda assim, vamos ter que viver com surtos localizados”, alerta Tarcísio em conversa com CartaCapital.
Na nota técnica, os autores apontam que a queda dos níveis de isolamento social, a ausência de campanhas de esclarecimento e a falsa sensação de segurança disseminada na população são alguns dos fatores para o “aumento explosivo” ou “manutenção da grande circulação do vírus”.
*Cartacapital
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