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BOM CONSELHO NÃO É A ÚNICA. SABE POR QUÊ?

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Cícero Dantas (antiga Bom Conselho) é um município brasileiro do estado da Bahia, localizado na região semiárida, próximo de Canudos e de Paulo Afonso.
No início do século passado, seu nome foi alterado para Cícero Dantas, em homenagem ao Barão de Jeremoabo que assim se chamava.
No entanto, parte da população mais idosa ainda a trata por Bom Conselho.
A região onde está localizada a cidade de Cícero Dantas tem uma história que se perde no tempo. Antes da chegada dos colonizadores, era habitada por povos indígenas cujos registros históricos não chegaram até nossa época. É possível, entretanto, inferir suas presenças pelos achados arqueológicos (urnas funerárias foram encontradas durante a construção do estádio municipal) e pela existência em lugares não muito distantes de diversas aldeias e aldeamentos indígenas, como os de Maçacará, Saco dos Morcegos (atual Mirandela), Jeremoabo, Canabrava (atual Ribeira do Pombal) e Natuba (atual Nova Soure).
Parece-nos impossível fixar uma data precisa para o início da ocupação não indígena no território de Cícero Dantas. Contudo, alguns dados históricos sobre os aldeamentos vizinhos nos permitem estimar que essa ocupação se iniciou em meados do século XVII. Foi somente no início do século XIX que Bom Conselho tornou-se freguesia sob o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Bom Conselho dos Montes do Boqueirão, por meio do Alvará Régio de 27 de setembro de 1817. Antes, porém, em 1812 o Frei Apolônio de Todi construiu a Igreja Matriz e a capela da Santa Cruz, esta ao lado de um antigo cemitério conhecido por Cacunéia.
A primeira comunidade de civilização branca, onde hoje se ergue Cícero Dantas, foi obra das entradas que se embrenhavam no sertão da Bahia, a procura de metais preciosos e de novas terras para o desenvolvimento agrícola e pecuário.
Município criado com território desmembrado de Jeremoabo, e denominação de Bom Conselho, por Resolução Provincial, de 9 de Junho de 1875.
Em 1905, recebia o nome de Cícero Dantas. Foi extinto em 1931 e anexado a Paripiranga. Restaurado, com território desmembrado de Paripiranga por Decreto Estadual de 27 de Maio de 1933.
A sede, criada com a denominação de Nossa Senhora do Bom Conselho dos Montes do Boqueirão, por Resolução Régia de 27 de setembro de 1817, foi elevada a categoria de cidade em 30 de Março de 1938.
Ao que tudo indica, o lugar onde hoje está a cidade foi, nos séculos XVII e XVIII, pouso para o vaqueiros das fazendas dos senhores da Casa da Torre. A história do aglomerado urbano, no entanto, teve início somente em 1812, quando o capuchinho Frei Apolônio de Todi resolveu erguer ali uma igreja em devoção a Nossa Senhora.
Já em 1817, pelo Alvará Régio de 27 de setembro, criou-se a Freguesia de Nossa Senhora do Bom Conselho dos Montes e Boqueirões. Em 9 de junho de 1875 foi a freguesia elevada a cidade por resolução provincial como nome de Bom Conselho.
No ano de 1893, chegou a Bom Conselho o senhor Antônio Vicente Mendes Maciel, vestido de frade da Ordem de São Francisco, sendo conhecido mais tarde como Antônio Conselheiro.
A velha matriz de Bom Conselho foi demolida em 1893 e iniciada a atual em 1894. Antônio Conselheiro deu sua ajuda com trabalhos em 1895.
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A cidade já viveu e presenciou ataques do cangaço. Em 1928, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, obrigou o padre da paróquia da cidade de Tucano a dar o seu carro com o motorista, para conduzi-lo com seu grupo até Bom Conselho, chegando no dia 17 de dezembro de 1928 numa manhã ensolarada de segunda-feira. Traziam como refém, um soldado de Ribeira do Pombal, já rouco de tanto gritar: – Viva Lampião! – Viva o Capitão Virgulino!”

No dia 18 de fevereiro de 1929, Lampião esteve na cidade pela segunda vez. Em 1933, Lampião voltou pela terceira vez, fortemente armado com um grupo de 38 homens. Eles vinham de Massacará e chegando nos Buracos, atual São João da Fortaleza, queimaram uma casa.
O nome “Cícero Dantas” somente foi introduzido em 1935 quando o governo da Bahia resolveu homenagear o Barão de Jeremoabo, Cícero Dantas Martins.
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