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Como no Velho Oeste, as revelações de Rodrigo Janot
O país parece estar longe do pesadelo que ronda desde 2015. A semana passada findou com a declaração bombástica do ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, dada à Revista Veja de que durante o seu mandato na PGR foi ao STF armado decidido a assassinar o Ministro do STF, Gilmar Mendes, dizendo que “Só não houve o gesto extremo porque, no instante decisivo, a mão invisível do bom senso tocou meu ombro e disse: não.”
Quando pensamos que já vimos tudo, que a página viraria, vem uma informação nova como que para mostrar que o poço é ainda mais fundo. Rodrigo Janot que foi chefe do Ministério Público durante quatro anos, eleito pelos seus pares em dois mandatos, por processo eletivo, entre os Procuradores da República, fez uma revelação que choca e coloca em xeque suas decisões no período em que esteve à frente da Procuradoria Geral da República.
A declaração de Janot é também mais uma confirmação das denúncias do site The Intercept Brasil, denúncias para as quais não há mais contestação, mostrando que procuradores e juízes que conduziram a operação Lava a Jato combinaram medidas para incriminar e punir sem medir nem se importar com a forma, utilizando expedientes que ferem a lei, como obtenção irregular de provas, numa ação orquestrada para no destino político do país.
As revelações de Rodrigo Janot evidenciam o desejo de agir à moda do Velho Oeste numa constatação da intolerância que tomou conta de parcela do Ministério Público, agentes públicos que em muitas cidades atuam como se não houvesse uma Constituição a seguir. O exemplo desse modo de agir são as revelações de como se deram as operações em Curitiba com evidências de desvios de conduta, politização e partidarização a operação pelo seu coordenador, Deltran Dallangnol e do ex-juiz Sérgio Moro, atuando como se fossem agentes políticos e não operadores da lei, a quem, como qualquer brasileiro, devem obediência e respeito.
A base de uma democracia é o respeito às regras da Constituição e o que se têm até agora mostra que houve desvios de agentes do MP e correções precisam ser feitas. Aumenta mais a necessidade diante do que foi dito pelo Ex-procurador Geral, sendo necessário avaliar como se deram suas decisões e de seus liderados em Curitiba, pois as declarações dadas à revista Veja colocam em dúvidas a neutralidade à frente da Procuradoria. Isto é o mínimo que se espera.
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