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O nepotismo crônico dos gestores públicos

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*Por: Piúta

Volta e meia a discussão sobre nepotismo surge com força. Agora, desde que o atual Presidente da República decidiu nomear o próprio filho, que não tem nenhuma qualificação para o cargo, como embaixador do EUA, o país acompanha a discussão para saber se o Senado irá aprovar a indicação e, em último caso o STF, pois a questão já está judicializada.

O nepotismo presidencial, pelo que noticiam os jornais do país, não é coisa nova. Os dados mostram que entre 1991 e 2018, o atual presidente, quando foi parlamentar, e seus filhos também parlamentares nomearam pelo menos 102 pessoas para cargos de confiança com relações de parentesco na câmara de vereadores do Rio de Janeiro, nas assembleias do Rio de Janeiro e de São Paulo e na Câmara Federal. Nas listas anunciadas por jornais de grande circulação revelam nomes que incluem ex-esposa, sogro, cunhados e outros.

A discussão sobre nepotismo (favorecimento de familiares) ora em questão, há que se reconhecer, não é nova, e sempre esteve em debate sobre a maneira de cuidar a administração pública. E, quem assegura que determinados cargos são de confiança e, em tese, poderiam ser nomeadas quaisquer pessoas também é discutível. Pois, ao ganhar a eleição não parece razoável entender que se obteve autorização para se fazer tudo o que pensar e quiser.

O caso mais recente de indicação de familiar com repercussão nacional que se tem notícia foi o filho do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que foi nomeado pelo pai para uma secretaria do município, mas teve o nome vetado pela Justiça daquele Estado, sendo impedido de tomar posse. O caso é um exemplo a se observar.

O interessante nessa discussão é saber que ao nomear familiares como irmãos, filhos, cunhados, primos, etc…, aos montes, a pessoa que se elegeu está praticando um ato de enriquecimento às custas do dinheiro público de um clã familiar e, com toda a certeza, a população ao eleger o Presidente da República, um parlamentar estadual ou federal, governadores, prefeitos e vereadores não autorizaram essa prática.

Espera-se que o caso atual do presidente que tenta fazer um filho sem qualificação para função sirva para que o STF altere seu entendimento sobre esse assunto, pois enquanto se pensar que a gestão pública é como era nas antigas capitanias hereditárias nas quais se passavam de pai para filho o poder da terra e o poder político, não se dará um fim aos desvios que caracterizam esse tipo de nomeação, desvios que acontecem a toda hora e em todas as cidades do país. Pois, Em pleno século XXI esse tipo de prática não pode continuar sendo aceitável.

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