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Socioeducandos reaproveitam pneus e cordas para produzir móveis e peças de decoração

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Pneus, cordas e vidro. É com esses elementos que cinco socioeducandos, uma técnica e um assistente socioeducativo estão trabalhando para construir móveis e peças de decoração. A atividade integra a programação de oficinas desenvolvidas na Casa de Semiliberdade (Casem) Caruaru, uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) no Agreste de Pernambuco. A ideia é que o material produzido seja exposto em breve no Shopping Difusora, por meio de uma articulação com a Vara Regional da Infância e Juventude de Caruaru.
A oficina teve início nesta semana. A primeira peça montada foi uma mesa de centro. A atividade, que levou o dia todo, exigiu concentração dos participantes para reaproveitar o pneu, revestindo-o com cordas e, depois, confeccionar os detalhes dos enfeites de garrafas utilizadas para completar a decoração. O vidro que serviu como tampo da mesa de centro, assim como todo o restante do material usado na oficina, foi fruto de doações. A peça já está vendida e terá a renda revertida para a compra de materiais para oficinas futuras. O objetivo da próxima atividade com pneus, cordas e garrafas decoradas será produzir puffs e bancos. A ação deve ocorrer nas terças e quintas-feiras, durante três meses.
A coordenadora geral da Casem Caruaru, Anabel Brandão, diz que as oficinas têm gerado resultados positivos dentro da unidade, envolvendo cada vez mais socioeducandos, agentes socioeducativos e integrantes da equipe técnica. “Tivemos a oficina de arte com telhas recentemente e estamos inovando, com mais esta oficina de artesanato, agora, com pneus e garrafas decoradas. É uma atividade que começou em 2015, quando chegamos a expor no Shopping Difusora, por uma semana. Estamos retomando e tentaremos, novamente, levar as peças para o shopping. É um projeto que nos permite cuidar do cuidador, oportunizando que os educadores participem das atividades com os adolescentes”, afirma.
A ideia é que, a cada três meses, uma oficina com materiais diferentes seja realizada na unidade. As peças ficam à disposição do público na Casa da Cultura, no Centro do Recife, além de comporem o acervo que é levado, todos os anos, para o estante da Funase na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). Uma mesa de centro como a que foi montada na Casem Caruaru custa pouco mais de R$ 100, mas há itens menores, produzidos por socioeducandos e oficineiros de outras unidades da instituição em todo o Estado, que custam a partir de R$ 3.
Para a técnica Maria do Rosário, que desenvolve a oficina ao lado do assistente socioeducativo Ângelo José da Silva e da coordenadora Anabel Brandão, incluir os adolescentes da Funase em atividades como essas contribui de maneira decisiva no processo de reinserção na sociedade. “O objetivo é reciclar e resgatar habilidades que ficaram perdidas na infância. É se redescobrir e criar objetos a partir de materiais que seriam descartados na natureza e poluiriam o meio ambiente. E, com isso, poder gerar renda, criar novas expectativas, melhorar a autoestima e abrir o leque de oportunidades”, destaca.
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Imagens: Divulgação/Funase

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