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Documentos que denunciam “venda” da seleção brasileira são divulgados

Publicado

10 anos atrás

dia:

17 de maio de 2015

Por

Redação JB

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Documentos secretos onde acordos milionários foram feitos entre a CBF e supostos parceiros comerciais apontam que a seleção brasileira teria virado uma verdadeira mina de ouro, onde empresários, agentes, cartolas, testas de ferro e empresas sediadas em paraísos fiscais são os maiores beneficiados. Os documentos foram divulgados neste domingo (17), pelo Estadão, e apontam um lucro de milhões de dólares, obtido bem longe da Receita Federal.

Pelos acordos, a lista de jogadores convocados precisa atender a critérios estabelecidos pelos parceiros comerciais e qualquer substituição precisa ser realizada em “mútuo acordo” entre CBF e empresários. O contrato deixa claro: o jogador que substituir um “titular” precisa ter o mesmo “valor de marketing” do substituído.

As condições fazem parte de minutas de contratos secretos que revelam, de forma inédita, como a CBF leiloou a seleção brasileira, em troca de milhões de dólares em comissões a agentes, cartolas, testas de ferro e o envolvimento de empresas em paraísos fiscais, longe do controle da Receita Federal brasileira.

Desde 2006, a CBF mantém um contrato com a companhia ISE para a realização dos amistosos da seleção. O acordo foi mantido em total sigilo por quase dez anos. Os papéis revelaram que ISE é uma empresa de fachada com sede nas Ilhas Cayman não possui escritório nem funcionários. É mera Caixa Postal, número 1111, na rua Harbour Drive, em Grand Cayman. A ISE é apenas uma subsidiária do grupo Dallah Al Baraka, um dos maiores conglomerados do Oriente Médio, com 38 mil funcionários pelo mundo.

fonte: tnh1.ne10

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