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Judeus e católicos celebram a Páscoa na mesma data este ano
Apesar de seguirem calendários diferentes, judeus e cristãos comemoram a Páscoa na mesma data este ano. A coincidência termina por aí, uma vez que a festa tem um significado diferente para cada uma das crenças.
De acordo com o calendário judaico, em Israel, no Oriente Médio, já é primavera e foi nesta estação que os judeus deixaram de ser escravos no Antigo Egito. É esta libertação que eles comemoram durante o Péssach, a Páscoa dos judeus, que neste ano coincide com a dos católicos.
A mesa arrumada e a casa limpa são regras para a ceia da Páscoa numa casa de judeus. A cerimônia é conduzida, sempre, pelo chefe da família, com velas sendo acesas após a oração. O vinho é servido nas taças por quatro vezes, cada uma, com um significado próprio.
Cada alimento também tem um simbolismo diferente e lembra o sofrimento do povo judeu escravizado no Egito. O pão ázimo, feito só de trigo e água, sem fermento, é tradicional nessa cerimônia e representa a pressa dos escravos judeus ao fugirem do Egito. “Nós narramos durante a cerimônia toda a trajetória desde a escravidão até a libertação e o êxodo no deserto”, contou certa pesquisadora.
O ritual serve para preservar os costumes judaicos e ensinar as crianças e os jovens a respeitar a tradição. “Disperso como o nosso povo vive, se essa chama da tradição continuar e sempre tivermos na mesa crianças, jovens para ir transmitindo a história, a gente mantém a tradição viva”, diz um seguidor.
A Páscoa judaica dura oito dias. O começo é marcado pela ceia. Cada elemento da mesa e fora dela é carregado de significado. “Enquanto a Páscoa cristã se trata da paixão, morte e ressureição de Jesus, a judaica é uma festa alegre pela libertação dos judeus. É uma festa alegre, com vinho, enquanto a Páscoa cristã tem uma parte alegre e uma parte triste”, detalhou.
Na mesa judaica, é possível ver uma taça diferente, onde também é servido vinho, e a cadeira vazia ao lado da mesa. Elas são reservadas ao profeta Elias, que voltaria à terra para anunciar um tempo diferente – de paz entre os homens. “O povo judeu continua esperando a chegada do messias. Não é a chegada de uma pessoa, é de uma era de paz. Como isso não foi alcançado, o povo judeu continua aguardando”.
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