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Aluízio Alves: sete anos de saudades

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Bom dia.
Foi com essa saudação que Aluízio Alves terminou a primeira edição da ronda policial na manhã de 12 de dezembro de 2007. Aquela, que parecia ser uma despedida comum, entrou para a história como sendo a última de sua vida.
Literalmente, não foi um bom dia para os seus ouvintes. De dentro da sua pequena sala ao lado da recepção da emissora, veio o desespero. Funcionários correram para ver o que tinha acontecido. Aluízio estava sofrendo um infarto. Foi levado às pressas para o Hospital Monte Sinai, enquanto seus colegas choravam temendo o pior.
Não demorou muito e a notícia que ninguém gostaria de ouvir, logo chegou. Aluízio não sobreviveu. Coube a Roberto Sampaio a responsabilidade de anunciar a morte do “homem da ronda” para uma legião de fãs. Adeilsa, serviços gerais da emissora, ouvia em prantos a voz embargada do locutor e andava de um lado para o outro nos corredores da emissora. Arlete Santos, fiel produtora de Aluízio, parecia não acreditar. As duas não estavam diferentes dos demais funcionários.
Em minutos, carros começavam a chegar no pátio da rádio e aos poucos, uma multidão se formou naquela manhã em frente a emissora. Era o assunto mais comentado de Pernambuco. O velório, no auditório da rádio, foi um dos maiores já registrados em Garanhuns. Até a condução do corpo, foi diferente. Aconteceu num caminhão aberto do corpo de Bombeiros. Em cima, ao lado do caixão, estavam familiares e jornalistas registrando o triste momento. Atrás do carro, uma romaria inquestionável.
Era tanta gente, que apenas os mais próximos puderam entrar no cemitério. Quem ficou do lado de fora, segurava fotografias de Aluízio estampadas no extinto jornal O Popular, mas não conseguia segurar as lágrimas. Aquele momento, representava o fim de um ciclo no rádio garanhuense. A partida de um ícone, que jamais conseguiu ser substituído a altura, apesar dos esforços e valores dos que ficaram.
Nos bastidores, não havia espaço para nada a não ser para a falta que ele ainda faz. Falta para a emissora e para os ouvintes. Sete anos de saudades se passaram e Aluízio ainda é lembrado pelo seu estilo brincalhão, pela sua forma de cobrar as autoridades, pela seu coração amolecido na hora de ajudar a quem precisava. Dono de voz inconfundível, Aluízio Alves é um dos poucos exemplos de homens que saem da vida e entram para a história. Não se consegue falar da história da radiodifusão em Garanhuns, sem citar o seu nome.

 Créditos: foto e matéria –  www.agresteagora.com
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