CURIOSIDADES
Número de casamentos volta a cair no Brasil; divórcios aumentam

Depois de um ligeiro aumento registrado nos anos seguintes à pandemia de covid-19, o número de casamentos voltou a cair no Brasil, uma tendência que vinha sendo registrada desde 2016 e que é relacionada à liberalização dos costumes e à maior independência das mulheres.
Os novos números fazem parte do levantamento Estatísticas do Registro Civil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira, 16.
Segundo o levantamento, foram registrados no Brasil 940 mil registros de casamentos civis em 2023, o que representa uma redução de 3% em relação ao ano anterior.
Desde 2016, segundo o levantamento, o número total de registros de casamento vem apresentando tendência de queda. Houve, contudo um decréscimo ainda mais expressivo entre 2019 e 2020. A redução importante nesse período foi atribuída aos efeitos da pandemia de covid-19.
Entre 2020 e 2021, o número de casamentos aumentou, dando indícios de que as cerimônias matrimoniais voltaram a acontecer, em razão das campanhas de vacinação e da flexibilização das medidas para contenção da covid-19. De 2021 a 2022, o número de casamentos também cresceu, mas ainda continuou abaixo da média de uniões registradas antes da pandemia. Em 2023, no entanto, o número voltou a cair.
As unidades da federação com a maior taxa de nupcialidade legal (número de casamentos por mil habitantes) são Rondônia (9,1), Acre (8,5) e Distrito Federal (7,9), enquanto a média do Brasil é de 5,6. As taxas mais baixas estão no Rio Grande do Sul (3,9), Sergipe (3,8) e Piauí (3,7).
O número de divórcios, por sua vez, cresceu 4,9% entre 2022 e 2023. A taxa geral de divórcios (o número de divórcios para cada mil habitantes) foi de 2,8 em 2023. As maiores taxas foram registradas em Rondônia (5,0), Distrito Federal (4,2) e Mato Grosso do Sul (3,8). As menores foram verificadas em Piauí (1,3) Pará (0,8) e Roraima (0,3).
Caiu também o tempo médio de duração dos casamentos. Em 2010, era de aproximadamente 16 anos, enquanto que, em 2023, caiu para 13,8.
Segundo o levantamento, houve uma mudança significativa no padrão de guarda dos filhos definido no divórcio. Em 2014, a proporção de guarda compartilhada entre os pais com filhos menores era de 7,5%. Em 2023, essa modalidade passou a representar 42,3%.
IBGE
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