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CONTANDO A HISTÓRIA

Bom Conselho e sua história

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O INÍCIO


……….E foi precisamente nessa época do couro que chegaram ao Brasil três irmãos portugueses, vindos do Porto, onde até hoje existe a família Cruz Villela. (Obtivemos uma informação preciosa da Madre Maria Elisa, secretária e professora do Colégio dos Santos Anjos, que descende da família Villela de Minas, cruzada com a família Junqueira e cujo pai, eminente advogado pesquizou a origem da família e descobriu que os irmãos Villela aqui chegados eram judeus, fujidos da Santa Inquisição, e que no Brasil converteram-se ao Cristianismo).

Chegados a Salvador, capital da Colônia, separaram-se, Um deles, naturalmente atraído pelo ouro, partiu para Minas onde constituiu uma família numerosíssima. É raro andarmos pelo sul do estado, sem depararmos com um Villela. É interessante frizar que quando um Villela de Minas encontra um de Pernambuco diz que é parente e o recebe como tal.

Outro irmão estabeleceu-se entre Sergipe e Bahia, e o que formou a família pernambucana — Manuel da Cruz Villela — comprou de Jerônimo de Burgos de Souza Eça, uma sesmaria de 30 léguas quadradas, abrangendo parte de Pernambuco e parte do atual estado de Alagoas. Ainda existe, na Bahia, a escritura da sesmaria vendida por duzentos mil réis no ano de 1 712.

Atingiam as terras, ao sul em Alagoas — Palmeira dos índios, Tanque d’Arca, Campo de Anadias. Em Pernambuco, ao norte faziam divisa com o município de Garanhuns, próximo a povoação de Brejão de Santa Cruz, a leste com o Poço do Veado e a oeste com o município de Aguas Belas.

Comprada a sesmaria e lavrada a escritura, partiu Manuel da Cruz Villela em demanda do sertão, parando primeiro em Alagoas para comprar escravos e gado, pois seu fito(desejo) era abrir uma fazenda de criar. Permaneceu na cidade do Pilar onde efetuaria a transação, hospedou-se em casa de um português, rico comerciante e mercador de escravos, cujo nome infeiizmente perdeu-se.

Tinha esse português uma filha, de criação, moreninha, a quem deu a melhor educação da época, e a criava com todo o carinho — talvez fosse mesmo sua filha, produto de um amor ilícito com uma escrava, o que era tão comum naquele tempo. Enamorou-se Manuel da Cruz Villela, da moça, casaram-se e juntos partiram para o sertão.

FUNDAÇÃO DA FAZENDA

Ao norte da sesmaria, 46 km. de Garanhuns, que nessa época era um grande povoado, a enorme extenção de agreste terminava ao sopé de uma serra de mata exuberante, em cuja proximidade passava um rio. E foi justamente, entre o rio e a serra que Manuel da Cruz Villela encontrou o lugar ideal para abrir sua fazenda — possuía o elemento indispensável — a água; o agreste para o gado e a serra para as plantações.

Pode-se imaginá-lo a comandar a escravaria, a determinar os lugares onde se ergueriam a casa, o curral, a senzala.

…….continua


*Extraido do livro: Raízes Páginas 11,12 de Arthur Carlos Villela

*Foto: JB Notícias / Fazenda da região

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