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AGRICULTURA

Plano Safra 2023/2024 anuncia mais de R$ 435 bilhões para o agro

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O governo divulgou o Plano Safra 2023/2024 com um total de R$ 435,8 bilhões para impulsionar a agricultura e a pecuária no país. Desse montante, R$ 364 bilhões serão direcionados para a agricultura empresarial, representando um aumento de 27% em relação ao ano anterior. Já a agricultura familiar contará com R$ 71 bilhões, um acréscimo de 34% em comparação com 2022.

Marcelo Bertoni, presidente do Sistema Famasul, destacou que os recursos disponíveis atendem às demandas do setor. “O volume de recursos e o perfil das linhas de investimentos vieram de encontro às demandas do setor, como programa de construção de armazéns, o Renovagro e manutenção de juros para custeio”, disse Bertoni.

O plano também inclui critérios importantes, como a garantia de que os valores anunciados estarão disponíveis ao longo de toda a safra, a redução das taxas de juros nas operações de crédito rural e o direcionamento de recursos para investimentos de pequenos e médios produtores, além de programas voltados para construção de armazéns e irrigação.

Bertoni ressaltou que agora é fundamental que os valores sejam liberados sem interrupções, permitindo uma safra produtiva. O Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor) e os demais produtores receberão um total de R$ 272,12 bilhões para custeio e comercialização, o que representa um aumento de 10,4% em relação ao ano anterior. Já para a agricultura familiar, o valor disponibilizado no último plano foi de R$ 53 bilhões.

A CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) e a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) haviam solicitado ao Governo Federal que o Plano Safra alcançasse R$ 400 bilhões, incluindo a agricultura familiar.

Mudanças para 23/24
Dentre as novidades apresentadas no Plano Safra, destaca-se a ampliação do programa ABC+, que agora é chamado de Renovagro. O objetivo é financiar a recuperação de pastagens degradadas e promover sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, com uma taxa de juros de 7%. Além disso, o limite de renda bruta anual para o enquadramento no Pronamp foi elevado de R$ 2,4 milhões para R$ 3 milhões, levando em consideração o aumento nos preços dos produtos agrícolas.

Outra mudança importante é a inclusão da correção de solo no Moderagro (Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais), que passará a financiar o uso de calcário mineralizadores e fosfatagem. Além disso, as operações de custeio agora poderão financiar o manejo florestal, com prazo de até 2 anos para pagamento.

Em relação às taxas de juros, o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) terá taxas mais atrativas, variando de 3% a 4% ao ano, abaixo das taxas praticadas no plano safra anterior, que eram de 5% a 6% ao ano. Já as taxas de juros para custeio e comercialização no Pronamp e para os demais produtores permanecem as mesmas do plano anterior, sendo de 8% ao ano para os produtores do Pronamp e 12% ao ano para os demais.


Capital News

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