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Lewandowski perde pênalti, e Polônia fica no empate com o México

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No duelo entre Robert Lewandowski e Guillermo Ochoa, o goleiro mexicano levou a melhor e garantiu o empate sem gols no confronto entre México e Polônia, na tarde desta terça-feira (22), pela primeira rodada do Grupo C da Copa do Mundo. Poderia até parecer um duelo desigual, entre o centroavante duas vezes eleito melhor jogador do mundo e um goleiro de 37 anos, que atua no futebol mexicano, mas o cabeludo que veste a camisa 13 do México fez o que está acostumado: brilhou no Mundial.

E não foi a primeira vez. Acostumado a aparecer a cada quatro anos e chamar atenção pelas boas atuações com a camisa mexicana, Ochoa fez história nesta terça não só por defender o pênalti, mas também porque entrou no seleto grupo de atletas a participar de cinco Copas do Mundo. Apesar de ter “apenas” 1m84cm, o apelido de “El Muro” nunca fez tanto sentido.

De quebra, a defesa de Ochoa e o empate em 0 a 0 ajudaram a Argentina. Mesmo na lanterna da chave após a derrota para a Arábia Saudita, pela manhã, o resultado não deixa ninguém disparar no Grupo C, já que México e Polônia ficam empatados na segunda posição, com um ponto cada, e a Arábia Saudita lidera com três pontos. 

Os argentinos estão em quarto, sem ter somado nenhum pontinho. Na próxima rodada, os Hermanos enfrentam os mexicanos, às 16h de sábado, no Estádio Nacional de Lusail. No mesmo dia, os poloneses encaram os árabes, às 10h. Ou seja, segue tudo em aberto.

Mas, dentro de campo, as seleções fizeram uma partida burocrática. O show veio das arquibancadas. Logo nos primeiros minutos, o México tocava a bola e, mesmo sem ameaçar, levava a fanática torcida mexicana a gritar “olé” nas cadeiras do Estádio 974, em Doha. 

A primeira chegada ao ataque foi aos quatro minutos, quando Lozano carregou até a linha de fundo e cruzou na área, mas Vega não alcançou, tirando um “uh” da torcida. A Polônia respondeu aos seis, em cabeçada de Lewandowski, que não levou perigo e manteve a tranquilidade dos mexicanos.

Mas a primeira metade da etapa inicial não passou disso. O México ficava mais com a bola, mas tinha dificuldade para encontrar espaços para furar a forte defesa polonesa, posicionada com cinco jogadores sempre à espera dos mexicanos. 

Aos 25, a primeira boa chance do México. Herrera cruzou na cabeça de Vega, que cabeceou para fora. Logo depois, aos 27, Luis Chávez lançou Gallardo, que passou pelo goleiro Szczesny, dividiu com a defesa e viu a bola sair pela linha de fundo, assustando os poloneses e arrancando muitos gritos das arquibancadas.

O bom momento durou pouco e a partida voltou a ficar morna, sem chegadas perigosas de lado a lado. A Polônia ficava mais com a bola na defesa, o que levava a torcida mexicana a vaiar os jogadores europeus. 

O México tentava avançar pelos lados, mas os cruzamentos esbarravam no paredão polonês postado dentro da área. Aos 44, Sánchez fez diferente e resolveu arriscar da ponta da área, obrigando Szczesny a fazer boa defesa e a torcida, a levar as mãos à cabeça. Mas o primeiro tempo ficou nisso.

A Polônia voltou do intervalo com uma troca: entrou Bielik no lugar de Zalewski. Mas a postura das duas equipes seguiu igual: o México tinha a bola e assustou em bom chute de Lozano de fora da área, enquanto os poloneses se defendiam e buscavam os lançamentos para Lewandowski. E a estratégia funcionou aos oito minutos, quando o centroavante recebeu dentro da área, foi puxado por Héctor Moreno e, depois de consultar o VAR, o árbitro Christopher Beath marcou o pênalti.

Na cobrança, o confronto mais esperado do jogo: Lewandowski na bola e Ochoa no gol. Experiência dos dois lados, mas quem levou a melhor foi o goleiro mexicano, que caiu para a esquerda e defendeu a cobrança do craque do Barcelona. 

A defesa fez o México crescer — e a torcida ficar ainda mais inflamada nas cadeiras do Estádio 974. Aos 18, Edson Álvarez chutou, Henry Martín desviou e quase abriu o placar. Para aumentar ainda mais a pressão, o técnico Gerardo Martino mandou a campo Carlos Rodríguez e Raúl Jiménez nas vagas de Rodríguez e Martín. Os mexicanos tinham o domínio, mas seguiam com dificuldade para entrar na área polonesa.

Os chutes vinham de fora da área. Aos 34, Vega arriscou e a bola saiu pela linha de fundo. A Polônia tentou responder com cruzamento, mas parou na defesa. Em um jogo marcado pela defesa de pênalti do goleiro Ochoa e pela festa dos mexicanos no estádio, o zero no placar ficou justo. E mantém México, Polônia, Arábia Saudita e até mesmo a Argentina vivos em um grupo que promete emoção até o último minuto.


Por: GZH copa do mundo

Imagens: Odd Andersen AFP

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