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CURIOSIDADES

Covid-19: o que mudou no Brasil até agora?

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Há mais de um ano os brasileiros convivem com a pandemia da Covid-19 e todas as adaptações. Nesse período, cobrimos diariamente as ações, números de infectados, curados, óbitos, vacinas, efeitos do isolamento social, lockdowns, variações do vírus e outros diversos assuntos sobre a mais nova doença.

No lançamento do portal Brasil61.com, no dia 4 de junho de 2020, o país registrava 555 mil casos de coronavírus, 31.199 óbitos e 223.638 pessoas recuperadas desde a confirmação do primeiro caso no Brasil, em 26 de fevereiro de 2020.

Os estados mais atingidos pela doença naquele período foram São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas. Enquanto Goiás, Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul seguiam como as Unidades da Federação menos afetadas. 

Atualmente a realidade é bem diferente, o país acumula 16,7 milhões de casos e 467.706 óbitos. A quantidade de recuperados é de 15.168.330. São Paulo segue sendo o estado com mais casos de infecção por coronavírus, seguido por Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. 

À medida que os casos iam aumentando, a necessidade por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) também foi crescente e o sistema de saúde entrou em colapso. Até o início de junho do ano passado, o Ministério da Saúde havia habilitado mais 7.441 leitos de UTI pelo país e, diariamente, eram repassados R$1,6 mil para custeio de manutenção de cada leito e profissionais de saúde. 

Somente em 2021, a pasta autorizou mais de 24 mil novos leitos de UTI Covid-19 com o custo de R$3,4 bilhões, e destinou verbas a estados e municípios que solicitaram suporte ventilatório pulmonar. 

Além dos equipamentos necessários para tratamento da doença, hospitais de campanha foram construídos em todo o país. Em junho de 2020, o Ministério da Saúde definiu, por meio da portaria nº 1.514, os critérios técnicos para implantação de Unidades de Saúde Temporárias para assistência hospitalar (Hospital de Campanha), para atendimento exclusivo de pacientes com coronavírus.

Os hospitais de campanha são centros de assistência médica construídos durante emergências de saúde pública, como a atual pandemia. Apresentam caráter temporário e geralmente são erguidos em locais não convencionais, como estádios de futebol, autódromos e centros de convenção. 

No final de 2020 algumas cidades desestruturaram os hospitais de campanha, mas neste ano, com a chegada da segunda onda do vírus no Brasil, alguns precisaram ser reabilitados ou construídos novamente, como foi o caso do Distrito Federal.

No dia 15 de outubro de 2020 o hospital de campanha erguido no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, teve as atividades encerradas. E com a falta de leito para auxiliar no combate a pandemia, um novo hospital de campanha foi construído e inaugurado no dia 14 de maio deste ano, no Autódromo Internacional Nelson Piquet e conta com 100 leitos de unidades de cuidados intermediários (UCI).

A ocupação de leitos reservados para pacientes com Covid-19 também cresceu em hospitais privados e públicos no Brasil. Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), a taxa na rede particular chegou a 71,2% de ocupação, na semana de 28 de novembro a 4 de dezembro.

O epidemiologista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Wildo Navegantes, destaca os motivos que levaram ao aumento de ocupação de leitos no fim do ano passado.  

Naturalmente foi um relaxamento das atividades de distanciamento social. E também os atos de motivação da retomada – propostos por alguns governos – fazendo com que o comércio fosse aberto, os shoppings fossem abertos, algumas áreas que não são essenciais fossem abertas. Com isso as pessoas voltaram a conviver”, diz.

Vacinação no Brasil

Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford.

A primeira brasileira vacinada contra o coronavírus foi Mônica Calazans, 54, enfermeira da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Agora, 45.940.210 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose do imunizante, e mais de 22 milhões receberam a segunda dose. De acordo com o Ministério da Saúde, 102.908.909 milhões de doses foram distribuídas pelo país. 

No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência em cuidados a pacientes com Covid-19 em Brasília, a infectologista Ana Helena Germóglio, auxiliou nos cuidados à primeira paciente com a doença no Distrito Federal. Assim como outros profissionais da linha de frente, ela foi infectada, mas também imunizada.

Senti muitos sintomas parecidos com a doença, mas nem por isso, em momento algum, passou pela minha cabeça o fato de não querer me vacinar. Independentemente de qualquer reação adversa, e as vacinas têm reações, todos precisam colocar em mente que a vacinação é o único modo que teremos para conseguir voltar a uma vida mais ou menos normal.”

Ainda de acordo com a infectologista, a imunização contra a Covid-19 deu forças para que ela continuasse ajudando os pacientes com coronavírus. “Parece que nos tornamos um pouco mais fortes, mais capazes e faz com que a gente queira trabalhar mais. É bem cansativo estar a um ano e meio sempre tratando a mesma doença e tendo muitos pacientes graves. Por trabalhar com a equipe da UTI, muitas vezes perdemos essas batalhas. Mas são tantas as vitórias que temos, que as vacinas e as altas dos pacientes dão esperança no nosso dia a dia”, conclui.

Atualmente as vacinas aplicadas no Brasil são de dois laboratórios. A CoronaVac do Instituto Butantan e o imunizante da Oxford/AstraZeneca da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Existem ainda outras vacinas em análise para que possam ser disponibilizadas à população. Veja o status dos imunizantes que estarão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Iniciativas para conter o coronavírus

Quando a Covid-19 chegou ao ponto de ser caracterizada como pandemia, cientistas de todo o mundo iniciaram uma corrida na tentativa de conter a propagação do vírus e proteger a população. Em junho de 2020 o Brasil contava, até então, com dois laboratórios que estavam produzindo imunizantes contra a doença, o Instituto Butantan e a Fiocruz, instituições que fabricam as vacinas aplicadas atualmente no país.

No momento atual, outros laboratórios também fabricaram vacinas contra o coronavírus e aguardam aprovação da Anvisa ou estão em fase de testes, como é o caso da vacina em pó da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

Os estudos do imunizante em pó visam facilitar a logística de transporte e armazenamento no país, dispensando a necessidade de refrigeração (podendo ser conservada na temperatura ambiente), barateando o custo e facilitando o processo de produção. A fase de testes pré-clínicos deve ser finalizada até o final de 2021.

A tecnologia utilizada na vacina envolve a produção de partículas de um polímero biodegradável, revestidas com partes específicas da proteína Spike, que é responsável pela entrada do vírus nas células do corpo humano. O transporte na forma de pó significa a possibilidade de liofilizar as partículas com a proteína S.  

A vacina usa insumos nacionais e tem tecnologia de produção 100% desenvolvida na UFPR, fruto de pesquisas realizadas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. Outro ponto positivo é o custo de produção. De acordo com os pesquisadores, são gastos menos de cinco reais para fabricar cada dose.

Fonte: Brasil 61

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