FRANCISCO ALEXANDRE
Ciência no Brasil sofre com falta de investimentos


*Por: Francisco Alexandre (Piúta)
A ciência como instrumento para entender o que acontece no nosso universo e seus efeitos para a humanidade remonta à antiguidade, no período anterior à Sócrates, o pai da filosofia, quando o homem começou a avaliar a partir da observação. De lá até os dias atuais não faltam na história fatos e momentos em que pensadores e cientistas foram perseguidos ou questionados pela persistência em buscar respostas para desafios que muitos consideravam ser obra do acaso ou de divindades.
Exemplo de como parte da humanidade procede ao longo dos tempos pode o ser este de pandemia, em que os cientistas se voltaram para encontrar solução capaz de conter o vírus que já ceifou a vida de quase 4 milhões de pessoas no mundo. Enquanto uma parcela teima em soluções milagrosas abusando da boa-fé das pessoas. Milagres que nem seus idealizadores acreditam.
A ciência que busca solução, por meio de institutos como o Butantã e Fundação Osvaldo Cruz, é a mesma que sofre com a falta de apoio para desenvolver os seus estudos, situação que leva centros de pesquisas de muitas universidades brasileiras a sobreviverem graças a “teimosia” de pesquisadores que não desistem de suas pesquisas.
O Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão que é responsável pelo fomento à pesquisa com a concessão de bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado sofre reduções anos após de seus orçamentos. De 2015 a 2021 o orçamento destinado à pesquisa no Brasil foi reduzido em 53%, saindo de R$ 2,95 bilhões para R$ 1,2 bilhão, enquanto a inflação no mesmo período acumulou mais de 37%.
A forma como o país trata os investimentos para pesquisa é, por consequência, um dos fatores que faz muitas inteligências diferenciadas a seguirem caminhos para outros países, onde recebem apoio para realizarem seus trabalhos, estruturas adequadas e bolsas que viabilizam a sobreviverem como pesquisadores. Situação muito diferente do Brasil que mantém congeladas as bolsas de estudo, com valores que mais parecem mesadas, R$ 1.500,00 para mestrado e R$ 2.200,00 para doutorado. Recursos que sequer possibilitam a um indivíduo sobreviver nas cidades médias do país, quanto mais nos grandes centros.
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