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COLUNISTAS

O ano de 2020 será marcado na história

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No ano passado, nessa época, ainda sem conhecimento da comunidade científica, do outro lado do mundo, uma doença começava a fazer suas vítimas. Não tardou para surgirem as primeiras notícias de um vírus para o qual não se tinha remédio na China, no início deste ano.

O mês de fevereiro de 2020 foi um marco, a Europa dava sinais claros de que a doença nova havia chegado lá para valer, começando pela Itália. Mesmo assim, o nosso carnaval foi forte e de muita gente na rua.

No fim de março o mundo parou com o anúncio da pandemia pela Organização Mundial da Saúde. Nós também paramos por mais de 5 meses e, aos trancos e barrancos nos meses seguintes. Nesse período acompanhamos a situação em países como a Itália, Espanha e EUA, onde filas de caixões e enterros em valas se tornaram imagens a rodar o mundo. No Brasil não foi diferente, o nosso epicentro se deu nas cidades de Manaus e de São Paulo.

No combate à pandemia, houve de tudo. A começar pelo Presidente da República que revelou definitivamente a sua incapacidade e desrespeito como o povo brasileiro, se tornando um pária desde o início da doença, se portando da pior forma possível.

A crise, a falta de perspectiva e ausência de ações do governo capaz de minimizar o impacto da falta de trabalho na fonte de recursos para milhões de brasileiros forçou o Congresso Nacional a assumir o protagonismo, aprovando medidas para ajudar as pessoas por meio de um Programa Emergencial de renda para mais de 60 milhões de pessoas em todo o país.

A economia viu ruir todos os indicadores, mesmo com os países adotando medidas para ajudar o poder de compra da população e, por consequência, melhorar os indicadores econômicos. Contudo, os dados recentes mostram o tamanho do impacto da crise pandêmica com quedas dos Produtos Internos Brutos – PIB, mundo afora, ficando entre 4% e 10% no ano, a depender do país e taxas de desempregos recordes.

As empresas, os empregos, as pessoas, todos sofreram. Por outro lado, mais uma vez, foi o conhecimento que desmontou argumentos vazios de receitas prontas e remédios caseiros que poderiam curar as pessoas. Cientistas de diferentes praças encontraram em tempo recorde o antídoto que poderá fazer o mundo voltar ao normal a partir do próximo ano – a vacina, em mais uma demonstração de que milagre, se é que existe, é coisa que poucos veem.  

O ano que está findando ficará na história pela Covid 19, pelo fechamento dos países em todo o mundo e pelo anúncio de uma vacina em apenas 10 meses. Ficará marcado também em países como o Brasil e Bielorrússia como os únicos a negar a ciência no combate à pandemia. Não há dúvida de que o ano 2020 será comparado como o período de 1918 a 1920, quando mais de 30 milhões de pessoas se foram, vítimas da gripe espanhola. Até aqui a Covid já ceifou mais de 1,7 milhão de vidas.

Para o ano que está vindo o tempo é de projetar dias melhores com a possibilidade de retorno à normalidade, com as pessoas retornando às suas atividades, podendo ir à casa de amigos, de seus familiares. De ir à praia, ao cinema, ao teatro, ao futebol, à festa e de se abraçar sem restrições. Falar disso, é falar de esperança que pode ser descrita numa estrofe da música – Este ano quero paz – que diz: “Marcas do que se foi / Sonhos que vamos ter / Como todo dia nasce / Novo em cada amanhecer”.

Francisco Alexandre

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