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CURIOSIDADES

Brasil registra menos bebês no primeiro ano da pandemia

Documentos dos cartórios levantados pelo IBGE mostram que o número de recém-nascidos em 2020 caiu 4,7% em relação a 2019

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As dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19 tiveram impacto também na formação das famílias brasileiras. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em comparação com o ano anterior, 2020 teve menos bebês registrados no país.

No ano passado, segundo os dados oficiais, houve um recuo de 4,7% na quantidade de recém-nascidos em relação a 2019. 

Ao todo, foram documentados 2.728.273 nascimentos nos cartórios no Brasil. Desse total, 2.678.992 são crianças que vieram ao mundo em 2020 e foram registradas até o primeiro trimestre de 2021 e 49.281 (cerca de 2%) são de anos anteriores.

A redução, de acordo com o IBGE, ocorreu em todo o país. A Região Norte apresentou a maior queda, com 6,8%. O Nordeste teve 5,3% a menos; Centro-Oeste, – 4,7%; Sudeste, – 4,3%; e Sul, – 3,1%.

No Amapá, que apresenta a maior diferença entre todos os estados, houve 14,1% de diminuição no nascimento de bebês em relação a 2019.

Janeiro foi o mês de 2020 que teve o maior número de registros, com 248.884. Mas o mês em que nasceram mais crianças foi março, com 243.276, seguido por maio (241.659). Novembro, por outro lado, apresentou a menor quantidade: 201.776.

Na comparação mensal entre registros de nascimentos e a média dos últimos cincos anos, observa-se queda em todos os meses de 2020. 

Na avaliação do IBGE, março teve o número de documentações prejudicado pelo combate à pandemia. Nesse período e nos meses seguintes, ocorreu o fechamento ou limitação do período de funcionamento de diversos serviços no país, entre os quais os cartórios.

Idade da mãe

A análise dos dados civis mostra que a idade das mães brasileiras tem aumentado com o passar dos anos. 

Mais mulheres com mais de 40 têm filhos

Em 2000, mais de 54% dos recém-nascidos tinham mãe na faixa etária de 20 a 29 anos, a que mais tem filhos. Em 2020, esse grupo era responsável por menos de 49% dos partos.

Também é menor o número de meninas com menos de 20 anos que têm filhos, assim como aumentou a quantidade de mulheres com mais de 40 que entram em trabalho de parto.

As diferenças regionais do país também se mostram nos dados de nascimentos, mostra o instituto.

Nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste a maior parte das mães tem entre 20 e 29 anos, enquanto no Sul e Sudeste elas passam para a faixa dos 30 a 39.

Mães são mais velhas no Sul e Sudeste e têm idade menor nas outras regiões do país

Mais meninos que meninas

O levantamento nos cartórios mostrou também que continuam nascendo mais homens do que mulheres no país. Mesmo com a redução do número de crianças em 2020, a proporção se manteve em 105 meninos para cada 100 meninas.

Entre 2019 e 2020, o número de nascidos vivos do sexo masculino diminuiu de 1.438.275 para 1.371.445, enquanto o do sexo feminino variou de 1.373.485 para 1.307.018.

No Acre e em Rondônia, ambos estados da Região Norte, a proporção de meninos é ainda maior: 107/100.  

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