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A MORAL DA HIPOCRISIA HUMANA
Por: Riva Moutinho
Quando voltamos em qualquer parte do tempo passado e construímos uma ponte comparativa com os dias atuais, notamos como os conceitos morais foram alterados; como as pessoas passaram a aceitar moralmente o que antes era tido como imoral. Alguns justificariam tais mudanças dizendo ser isto conseqüência da evolução humana, outros poderiam dizer que faz parte do amadurecimento da sociedade quebrar determinadas regras, enfim, sempre haveria uma “desculpa” para justificar tais alterações. Mas será que eu encontraria alguém que dissesse: “Isto é apenas uma nova maquiagem na velha máscara que cada um de nós carrega.”?
Poderia aqui selecionar centenas, milhares de fatos que aconteceram no mundo e que, com o tempo, sofreram alterações no padrão do conceito moral de alguma forma. Mas não precisaria fazer tal coisa, uma vez que basta identificar um, percebendo-se, assim, a mesmice da essência em todos os outros.
Você já ouviu falar de uma época em que a palavra de um homem valia mais do que qualquer documento assinado? Desonestidade era imoral. Mas como os tempos mudaram! Perceba o maldito “jeitinho brasileiro” e contemple as várias ações da nossa política nacional. Hoje não há tanta aversão a desonestidade; o conformismo naturalista se instaurou e a grande maioria das pessoas passaram a assistir a isto como algo normal e não como algo ofensivo, abusivo, ilegal, prejudicial… por fim… imoral.
O catolicismo que, antes, associou-se, corretamente moral, com o nazismo, de Hitler, hoje faz discursos para que haja paz entre judeus e palestinos. As regras de conduta moral são estabelecidas através de Concílios, dogmas ou até mesmo um jornalzinho em que, moralmente, alteram a lista dos chamados pecados capitais. Mas e as questões como castidade e pobreza dos padres que contrasta com a riqueza bilionária da Igreja Romana; o homossexualismo e a pedofilia que acontecem atrás das sacristias, nas casas paroquiais ou em pequenas cidades na quais estes líderes religiosos são tidos como deuses?
O protestantismo aceitou a moralidade de transformar seus líderes religiosos em deuses, em milionários, em bilionários, em assumirem a posição de “cabeça e não de cauda”, utilizando-se de deturpações do Evangelho para se posicionarem como seres moralmente melhores que os demais mortais da Terra. E bispos vão parar em prisões estrangeiras, deputados-pastores são denunciados por pistolagem, casas de milhões de dólares se erguem em tempo recorde a fim de abrigarem os desejos egocêntricos e tudo isso, e muito mais, é moralmente aceito por pessoas chamadas de “ovelhas”.
E a imoralidade do homossexualismo de épocas atrás deu lugar a uma moral em forma de passeata, de festa com arco-íris e de toda sorte de desejos que, moralmente falando, vão adentrando TV´s, jornais, revistas, propagandas, seriados, filmes e todo tipo de meios de comunicação de massa. O imoral libertino é hoje o moralmente compreendido por uma sociedade que, de tempos em tempos, altera valores.
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