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Justiça alemã investiga escândalo de doping internacional

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Atletas de, pelo menos, oito países estão envolvidos em caso de manupilação de resultados de exames.
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Ao menos 21 atletas de oito países estão envolvidos no escândalo de doping sanguíneo trazido à luz em Erfurt, na Alemanha, onde a justiça estima se tratar de “uma grande história” de âmbito mundial.

“Nós vamos talvez investigar mais atletas do que no caso Fuentes, então acho que é uma história relativamente grande”, declarou nesta quarta-feira (20) o procurador do Ministério Público de Munique Kai Gräber.

Em 2006, a justiça desmantelou na Espanha uma rede de doping comandada pelo médico Eufemiano Fuentes. Cerca de cinquenta atletas, na maioria ciclistas, foram alvo de investigações.
“Cinco esportes estão envolvidos, sendo que três esportes de inverno”, informou Kai Gräber, sem querer dar nomes ou indicações sobre as nacionalidades.
Segundo os elementos conhecidos, três desses esportes são o esqui de fundo, o ciclismo, e muito provavelmente o triatlo. Os outros dois são esportes de inverno.
O Ministério Público de Munique diz ter analisado “de 40 a 50 bolsas de 500 ml de sangue”, sendo que algumas ainda não foram atribuídas a atletas. No estágio atual da investigação, a justiça estima que os fatos começaram em 2011 e continuaram nos recentes campeonatos mundiais de esqui nórdico em Seefeld in Tirol, na Áustria.
O principal suspeito e chefe do escritório, o doutor alemão Mark Schmidt, colabora com os investigadores e suas pistas abrem perspectivas “de grande amplidão”, acrescentou Gräber.
No total, “é um número de três cifras de transfusões sanguíneas com fins de doping” que teriam sido organizadas a partir de Erfurt. Entre os 21 esportistas já suspeitos, cada um teria praticado entre 15 e 20 transfusões. “Uma pequena porcentagem dos 21 suspeitos é composta por mulheres”, disse o procurador.
As transfusões ocorreram no mundo inteiro, “na Alemanha, Áustria, Suíça, mas também na Coreia do Sul e no Havaí”, segundo Gräber.
“Duas pessoas da rede de Erfurt estiveram em fevereiro de 2018 nos Jogos Olímpicos de Pyeongchang” para levar a atletas bolsas de seu próprio sangue “tratado” pelo laboratório. O Havaí, citado pelo procurador, é famoso por seu triatlo anual “Ironman”.
O círculo dos suspeitos vai aumentar, anunciou Gräber: “Nós pretendemos identificar pessoas para as quais não encontramos bolsas de sangue”.
Os atletas pagavam ao médico uma soma que ia de 4.000 a 12.000 euros “por temporada”.
Na segunda-feira, uma quinta pessoa suspeita de pertencer à rede de Erfurt foi detida. Ela teria transportado bolsas de sangue.
Esse novo caso de doping sanguíneo começou em janeiro a partir da confissão transmitida pela TV de um esquiador de fundo austríaco, Johannes Dürr, na rede pública alemã ARD. Ela continuou no fim de fevereiro com uma onda de interrogatórios na Alemanha e na Áustria, especialmente à margem dos campeonatos do mundo de esqui nórdico de Seefeld.
Cinco esquiadores de fundo foram então detidos, enquanto que a polícia alemã interrogava o médico esportivo suspeito de estar no centro da rede, Mark Schmidt, já questionado em casos  precedentes de doping no ciclismo.
Em seguida, dois ciclistas, sendo que um deles da formação Groupama-FDJ, o austríaco Georg Preidler, também foram presos. Todos esses esportistas foram soltos mas suspensos.

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