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TRIBUNA LIVRE: Frei Caetano e a GUERRA DOS MARIMBONDOS

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José Roberto Pereira

Pernambuco sempre quis liderar uma autonomia maior para o Nordeste, daí várias revoltas e conspirações sempre contra a Coroa Portuguesa. Pernambuco participou da Insurreição Pernambucana, Quilombo dos Palmares, Guerra dos Mascates, Conspiração dos Suassuna, Revolução de 1817, Convenção de Beberibe, Confederação do Equador, Setembrizada, Abrilada, Guerra das Cabanas, Revolução Praieira e guerra dos Marimbondos da qual Frei Caetano de Messina teve participação direta.

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Em Pernambuco (1850) o agricultor pobre não tinha acesso à propriedade da terra e dependia diretamente dos senhores de terra. Na época eleitoral não tinha direito a voto, pois não tinha renda suficiente para ser um “homem bom”. A presença do governo só chegava para cobrar impostos. Esta situação de desprezo contribuía para formar uma população acovardada, temerosa, mas que também podia reagir com uma violência imediata.

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Alguns Capuchinhos se tornaram famosos como Frei Caetano de Messina que não só construiu o Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, como pregou em diversos pontos da província sendo um dos responsáveis, em 1852, por pacificar o movimento popular “Guerra dos Marimbondos” que iniciou em Pau D’alho em 1 de janeiro e tinha como objetivo ser contra Decreto Imperial de 18 de junho de 1851 que tornava obrigatório o registro de nascimento e óbito em todos as paróquias.  Os “matutos” tinham medo que esse registro facilitasse a convocação para as forças armadas. O movimento foi para a Paraíba com o nome de “Ronco das Abelhas”. Os matutos não formavam uma força organizada, pois chegavam em grupos nas vilas e povoados, assaltavam os cartórios queimando os livros de registros e se dispersavam.

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Fato semelhante aconteceu em 31/10/1874 com a Revolta do Quebra Quilos. Movimento iniciado na Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco contra o sistema métrico decimal. Os “matutos” estavam acostumados a medir através de braça, arroba, léguas, côvados, cuias. Chegavam nas feiras e quebravam tudo que representavam o novo sistema, invadindo cartórios e queimando escrituras.

Nosso Pernambuco sempre indomável.

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