ÚLTIMAS NOTÍCIAS

COLUNA ENSAIO GERAL: NOSSA MATRIZ, COMPLEMENTO.

Publicado

7 anos atrás

dia:

22 de janeiro de 2017

Por

Redação JB

Compartilhe

*Por Alexandre Tenório

alexandre2bten25c32593rio2be2bana2bluna-6540916

O meu amigo Vitor Gomes, no qual tenho como um dos meus leitores, tanto nesta coluna como nos meus livros. Fez um excelente trabalho de resgate da história da nossa MATRIZ. Quero apenas fazer algumas colocações para melhor ilustrar o que ele disse. A reforma de 1934 foi feita pelos os irmãos – Joaquim Correntão (pintor), João Correntão (pedreiro) António Correntão (mestre véu) este último carpinteiro. O amigo Vitor diz que Mestre Véu era da família Tenório, porém ele era da família Correntão.

Alguns fatos curiosos, devemos acrescentar.

– Mestre Véu foi talvez o maior carpinteiro que nossa cidade já teve. Primeiro porque fazia tudo artesanalmente, não tinha nenhuma ferramenta elétrica e o acabamento era perfeito, os senhores devem notar o altar principal da matriz feito por ele, o acabamento é perfeito. Segundo porque todo corte da madeira era feito exclusivamente por ele, ele ia à mata escolhia a árvore cortava e beneficiava tudo isto com paciência e dedicação.

– Joaquim Correntão sem sobra de dúvida o maior pintor de nossa cidade, pintou todo o AFRESCO da IGREJA MATRIZ tendo produzido sozinho as tintas. Quando terminou toda obra, por sinal belíssima foi perguntado por meu tio Gervásio Pires que era sobrinho dele o que ele queria de presente – ele – simplesmente disse que – um corte de azulão para uma calça estava bom.

Quando foi para Maceió morar, aconteceu um fato curioso, ele foi pedir emprego num estabelecimento que trabalhava com pintura, e enquanto não chegava ninguém para atendê-lo ele pegou um pincel e com algumas tintas que tinha sobre a mesa ele pintou uma mosca, a pessoa encarregada de conduzir a conversa notou que uma mosca não se movia, por mais que ele tentasse expulsar ela da mesa ela ficava parada, é quando ele diz que aquela mosca tinha sido ele que tinha pintado, não preciso dizer mais nada, depois do ocorrido, se ele foi ou não aceito como pintor.