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COLUNA CULTURA POPULAR: CALDEIRÕES DOS GUEDES
Por Vitor Gomes
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FOTO AÉREA PANORÂMICA DO DISTRITO DE CALDEIRÕES |
Em 2016, o distrito de Caldeirões completou 100 anos, mas seu povoamento data do inicio do séc.XIX. Porem o distrito só foi organizado arquitetonicamente em 1916. A área era povoada no século XIX, por uma idosa de origem africana que fazia uma festa anualmente para N.Sª. do Carmo como pagamento de uma promessa pelo fato da comunidade não ser afetada pela peste. A imagem era guardada na capela de um cemitério que ficava de frente da atual capela da comunidade (que ainda não existia). Parte das terras do distrito pertencia ao Barão de Palmeira dos índios: Paulo Jacinto Tenório (que nomeia uma cidade de Alagoas)
Os Guedes fundaram varias fazendas no nordeste colonial, e chegaram à região para criar gado, que bebiam água acumulada nas rochas (lajedos, daí o nome caldeirões, e Guedes por causa desses povoadores). Em 1916 Mons. Marques organiza a comunidade com apoio de Domingos Pacheco, e funda a atual igreja de N.Sª. Do Carmo.
Pelo decreto-lei nº 92, de 31-03-1938, o distrito de Caldeirões do Guedes passou a denominar-se simplesmente Caldeirões. Em 1948 por força de Lei municipal são criados, oficialmente os distritos de Lagoa de São José e Princesa (Rainha) Isabel, que se desmembram de Caldeirões. Em 1958 é criado o distrito de Barra do Brejo, também desmembrado de Caldeirões. Logo, Rainha, Lagoa e Barra já pertenceram administrativamente a Caldeirões.
Caldeirões sempre teve relevância social, politica e econômica em Pernambuco. Berço de grandes personalidades que ajudaram no desenvolvimento do Agreste tinha engenhos, grandes fazendas de gado, algodão, café e uma prospera feira onde se abatia de 12 a 20 bois para o comércio da carne. Hoje tem uma economia ligada a bacia leiteira, agricultura familiar e benefícios sociais.
Todos os anos são celebrados com vigor, e piedade, no mês fevereiro a festa da padroeira Nossa Senhora do Carmo, onde tem uma vasta tradicional festa profana com seculares manifestações culturais: forró, jogos, canções de viola, sambas, pega de boi, cavalhadas, comidas típicas, e afins; além da oportunidade dos filhos (as) da terra que moram distante se confraternizar.

(Referencia bibliográfica:
Saite do IBGE ;pesquisas pessoais apoiadas em depoimentos )
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