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SAÚDE

Uma pessoa é diagnosticada com câncer de intestino a cada 12 minutos no Brasil

Câncer que provocou a morte de Preta Gil é o terceiro mais comum no país

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O câncer de intestino que provocou a morte de Preta Gil é o terceiro mais comum no Brasil, atrás apenas do de mama e de próstata e tem crescido entre a população mais jovem, abaixo dos 50 anos. A boa notícia é que dá para prevenir com diagnóstico na fase inicial. 

No Brasil, a cada 12 minutos, uma pessoa é diagnosticada com o mesmo problema de saúde que causou a morte da cantora Preta Gil. São cerca de 45 mil casos por ano. 

O câncer de intestino, ou câncer colorretal, é uma alteração nas células que compõem o intestino grosso ou o reto. Geralmente começa com um pólipo, uma pequena verruga interna, que com o tempo pode crescer e virar um tumor. 

Exames de imagem, como a colonoscopia, são essenciais para detecção de pólipos que podem ser retirados antes de virarem câncer. Exames de fezes que detectam a presença de sangue também ajudam na prevenção.

“Tumores em fase inicial tem taxa de cura é mais de 90%. Em uma fase intermediária você cura ainda, mas você cura 60%, 70% das pessoas. Em uma fase mais avançada, que é um tumor que saiu do intestino e deu uma metástase você ainda cura, mas 20% das pessoas”, explicou Diogo Bugano, oncologista do Hospital Albert Einstein. 

A fase inicial não apresenta sintomas, mas conforme a doença avança, surgem problemas intestinais, como prisão de ventre, alterações nas fezes e dores abdominais. Obesidade, sedentarismo e alimentação pobre em fibras e com excesso de carne vermelha são alguns dos fatores de risco.

Uma mudança que tem gerado preocupação é a maior incidência desse câncer entre adultos jovens e de meia idade. Tanto é que, nos últimos anos, as entidades médicas reduziram a idade recomendada para os exames preventivos, de 50 para 45 anos.

Mas, pelo SUS, às vezes é bem difícil conseguir o principal exame de prevenção, a colonoscopia.

“Mesmo em estados bem organizados, a fila pode levar um ano, mais ou menos, entre pedir e fazer (emenda) e a doença pode avançar muito, e infelizmente a gente vê isso, no SUS a gente tem diagnósticos mais avançados do que na saúde suplementar”, completou o oncologista. 


Band Jornalismo

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