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O que está por trás do ataque de Israel ao Irã — e o que pode vir agora

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Após ataques de Israel no Irã, o professor de relações internacionais Leonardo Trevisan concedeu entrevista à BandNews TV na noite desta quinta-feira (12). Ele falou sobre o aumento das tensões e as motivações de Israel para os ataques. 

“Em outubro, Israel atacou as quatro bases lançadoras de mísseis do Irã. O Irã está absolutamente indefeso. Tem pouca possibilidade de atacar e de se defender. É por isso o volume do ataque. Nós vamos ser surpreendidos quando tivermos detalhes maiores do que foi feito hoje”, disse. 

O professor destaca que o ataque foi “completo”, uma vez que Israel tinha como alvo as instalações nucleares iranianas, mas chegou a atingir prédios residenciais e matou o chefe da guarda revolucionária local, Hossein Salami. 

“Não foi só o ataque nos grupos, nas áreas específicas de formação de equipamento nuclear. O ataque foi completo. Ele atacou pessoas físicas, cientistas, operadores do programa. O ataque foi monstruoso e instantâneo”. 

Ainda de acordo com o especialista, os ataques direcionados ao Irã são mais um passo da ampliação da guerra. Trevisan afirma que a possibilidade de ataques a outros países da região é real, e que Netanyahu “joga” com o cenário. 

“O Irã é só mais um passo da ampliação da guerra. A possibilidade de ataques, inclusive, a outros países da região está posta e é com isso que Netanyahu joga. Ele sabe muito bem que quando houver uma retaliação, os Estados Unidos vão socorrer Israel”, completou. 

Ministro declara estado de emergência

O Ministro da Defesa israelense declarou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço aéreo do país como medida para evitar ataques retaliatórios.

Sirenes de emergência soaram em Jerusalém e Tel Aviv. Os Estados Unidos negaram qualquer envolvimento ou assistência na operação. O ataque acontece em meio a crescentes tensões entre Israel e irã e o desenvolvimento do programa nuclear.

Estados Unidos negam envolvimento

O presidente americano Donald Trump, aliado de Israel, já tinha se oposto a planos de Israel para bombardear instalações nucleares do Irã, afirmando que uma ação desse tipo prejudicaria as negociações para o acordo que fizesse a nação persa dar um passo atrás na intenção de desenvolver armas nucleares. 

Mas Trump já havia indicado que poderia atacar o Irã caso as negociações fracassassem. Até o momento, os Estados Unidos negam qualquer tipo de envolvimento no ataque.

Israel aposta na proteção de Washington quando e se houver retaliação da República Islâmica. Trump convocou uma reunião de emergência na Casa Branca acompanhar os desdobramentos da ação. 


Band Jornalismo

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