BAIRROS
Bom Conselho e o velho dilema na aplicação da ‘Lei’ e da ‘Ordem’!
Há quase dois anos, mas precisamente em 18 de abril de 2020, dizíamos em uma matéria publicada neste portal: “A mudança da feira livre de Bom Conselho, da Rua Barão do Rio Branco e adjacências, para a Avenida Tenente Raul de Holanda ( Avenida Nova), agradou a muitos tanto pela necessidade atual de organização devido aos cuidados com a circulação de pessoas na feira e os perigos de contaminação, como também pela facilidade de locomoção“.
Pois bem, hoje, passados exatos 20 meses de sua instalação, notamos algumas mudanças e infelizmente não foi para melhor!
A principio elogiávamos pela organização e pela facilidade de locomoção das pessoas que chegavam para fazer suas compras. E realmente isso era verídico.
Porém, a “organização” foi dando espaço para uma desorganização sem precedentes. E digo mais, não acredito que a prefeitura possa corrigir os problemas que existem, devido ao descaso que eles mesmos proporcionam.
Primeiro, para que haja “Organização” é necessário um plano de trabalho, um projeto, um estudo de viabilidade e de execução das normas a serem adotadas mediante decreto municipal.
Além disso, não se pode deixar que os feirantes decidam aonde irão trabalhar. Se a prefeitura determina o local exato, demarcado e delimitado para o funcionamento de uma determinada banca, por que não exigir o cumprimento desta determinação?
O que vemos, e que tem causado sérios transtornos à população, tem sido desde a montagem da feira, que tem começado na sexta-feira começo da tarde, quando a ordem inicial era pra ser a partir das 16 horas.
Com isso, o trânsito do local que é área comercial, fica uma loucura. E o pior, não se vê nenhuma ação de controle por parte da guarda municipal, não sabemos por quê, e pra piorar, não temos policiamento. Então imaginem a bagunça!
Além disso, os feirantes estão cada vez mais invadindo o corredor central da avenida, empurrando suas bancas para o meio da rua. Em alguns locais, apertaram tanto que para passar é preciso se enroscar nas pessoas. Mas ninguém vê isso!
Estão prometendo criar, estruturar, dar poder de polícia à nossa “guarda“, e no papel, tudo é bonito. Mas se não estão conseguindo atuar e fazer valer a autoridade que lhe é conferida por Lei e por direito, acho difícil suportar tamanha pressão na aplicação da Lei e da ordem no exercício da sua função de regulamentar, organizar, aplicar as devidas punições aos infratores.
Não podemos esquecer que estamos na terra de Papacaça. Aqui vigora a Lei dos coronéis e do apadrinhamento político.
Já tivemos policiamento no centro da cidade e com guardas militares de trânsito em tempos atrás. E não funcionou. Os filhinhos de papai eram sempre beneficiados pelos seus padrinhos!
Então, vamos esperar pra ver. Eu não sou Tomé, mas só acredito vendo. E olhe lá.
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