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COLUNISTAS

O ser humano e a questão do julgamento ao próximo

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É incrível a facilidade com que julgamos os outros. Como disse Jesus, vemos o cisco no olho do próximo, mas não enxergamos a trave em nosso olho… “Não julgueis, para não serdes julgados”. Você já ouviu isso em algum lugar? É uma advertência clara de que toda má ação que você comete gera prejuízo para você mesmo, porque quando você julga o outro você mede a si mesmo.

Você não é capaz de perceber um defeito que não conhece. Se lhe mostrarem o motor quebrado de uma nave espacial e lhe perguntarem onde está o defeito, você não vai saber dizer. Ou vai? Suponho que não. Enfim, você só nota aquilo que conhece. Os defeitos, os erros, as falhas que você vê nos outros são falhas que você tem, em maior ou menor grau. Como é que você nota quando alguém está sendo malicioso? Porque você conhece malícia. Se não conhecesse, não perceberia.

Como é que você cuida os erros alheios e não cuida os seus próprios?  Como é que você é tão severo com as falhas do outro e sempre arruma uma desculpa pras suas? Como é que você fica tão indignado ao perceber os defeitos do próximo e se sente tão injustiçado quando apontam os seus defeitos? Dois pesos e duas medidas.

Apontamos os defeitos dos outros numa tentativa ridícula de nos destacarmos, pois nos elevamos a nossos próprios olhos e diminuímos o próximo com nossas conclusões tortas e nossos julgamentos fraudulentos.

Não vamos virar santos da noite para o dia. Não há fórmula mágica para a reforma íntima. Mas será que não podemos nos tornar desde já um pouquinho mais tolerantes? Não é por bondade que falo. Ao ser severo com alguém, você está sendo severo com você mesmo. Você entende isso?

Quem você acha que nos julga? Deus? Deus nos deu a consciência. A consciência se encarrega de observar, analisar e julgar. Sim, somos nós que nos julgamos. Quando você sente remorso por um erro cometido, quem é que está julgando você? Não é você mesmo? Não é a sua própria consciência que fica martelando na sua cabeça, lembrando a todo instante que você errou e precisa corrigir-se?

Pois é assim que funciona. Nós somos nossos juízes. E nos julgamos com a medida que usamos para julgar os outros. Por isso, quanto mais severo você for com as falhas do próximo, mais severo você será com as suas próprias falhas. 

A vida em sociedade é um espelho em que você se vê refletido naqueles que o cercam. Por isso eu disse que não estava falando por bondade. Você é bom? Ótimo, pare de julgar por sua bondade. Você não é bom? Então não seja burro, não prejudique a si mesmo sendo tão severo condenador!


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